quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Robinson dialoga com produtores rurais em Serra do Mel

Robinson dialoga com produtores rurais em Serra do Mel

O governador Robinson Faria se reuniu neste domingo, 22, com produtores de mel de abelha, castanha e caju no município de Serra do Mel. O encontro aconteceu na Vila Amazonas, onde o chefe do poder Executivo recebeu do presidente da Associação de Apicultores de Serra do Mel – Apismel e do presidente da Cooperativa de Produtores de Caju – Coopercaju pedido de ações do Governo para incentivar a cultura e a comercialização da produção.
A Associação dos Apicultores solicita ao governador a liberação da contrapartida do Estado no valor de R$ 40 mil para aquisição de equipamentos que irão permitir o controle sanitário da produção e a emissão do SIF – Selo de Inspeção Federal pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. Com o SIF os produtores poderão voltar a comercializar mel para o programa da merenda escolar. Segundo o presidente da Apismel, João Hélio Morais da Costa, o Governo Federal já liberou, e está depositado na Caixa Econômica Federal, recursos no valor de R$ 400 mil para a aquisição dos equipamentos e instalação do entreposto. O projeto exige contrapartida do Governo do Estado no valor de R$ 40 mil. Mas, de acordo com João Hélio o projeto está parado há mais de três anos por que a administração estadual anterior não liberou a contrapartida.
O presidente da Coopercaju, João Duarte da Silva, solicitou apoio do Governo do Estado para combater a mortalidade dos cajueiros com o replantio de aproximadamente um milhão de mudas, a construção da Estrada da Castanha, para o escoamento da produção sem danificar a fruta e medidas para melhorar a segurança pública.
Os produtores também reivindicaram que a Caern assuma o controle da captação e distribuição de água. "Água aqui nós temos muita. Temos vários poços e uma adutora, mas o tratamento e a distribuição são desorganizados", informou João Duarte Silva.
Ao receber as reivindicações dos produtores apícolas e agrícolas de Serra do Mel, o governador Robinson Faria disse que vai determinar urgência para que as secretarias do Governo e órgãos como a Emater façam uma atualização das demandas daquele município em busca das soluções.

O governador lembrou que a construção da Estrada da Castanha está entre as prioridades anunciadas no plano de metas da administração. "Sei que existe a necessidade de obras e de ações de governo há muito esperadas pelo povo livre de Serra do Mel. O Governo trabalha nas regiões e faz o diagnóstico das necessidades. Também tomamos medidas para cortar custos, como o financiamento do carnaval, para investirmos em obras. As reivindicações serão analisadas e vamos fazer todos os esforços para atender estes pleitos".
postado por: http://ednajardim.blogspot.com.br/

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Produtores do RN querem retomar produção de castanhas em 2015

14/02/2015 09h42 - Atualizado em 14/02/2015 09h42


Expectativa é que produção salte de 25 para 35 mil toneladas de amêndoas.
Estiagem mudou a cajucultura potiguar nos últimos anos.
Plantações a perder de vista por praticamente todo o Rio Grande do Norte, principalmente, nas regiões Oeste, Alto Oeste, Seridó e Zona da Mata. Assim era o cultivo de cajueiro para obtenção da castanha. Mas o forte período de estiagem mudou a paisagem e a cajucultura potiguar não conseguiu segurar o ritmo de produção nos pomares devido à escassez de chuvas. Apesar de figurar entre os principais produtos da pauta de exportação do Rio Grande do Norte, a castanha de caju apresentou um declínio nas exportações da ordem de 15,6% no ano passado devido à seca.
Em 2014, o setor negociou no comércio exterior cerca de 20 milhões de dólares, relativos à produção de milhares de toneladas de amêndoas, ficando em segundo lugar entre os itens mais exportados. Os produtores, no entanto, não se deixam abater e estão otimistas. Com novas técnicas de manejo e melhoramento produtivo, eles esperam que o ano seja decisivo para reerguer essa cadeia produtiva.
De acordo com estimativas da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), a produção de castanhas vem sofrendo um declínio gradativo. Somente no ano passado, houve uma redução de quase 50% na produção das amêndoas. “Nos anos de inverno regular, a produção do Rio Grande do Norte ultrapassava as 50 mil toneladas”, ressalta o diretor de pesquisa e desenvolvimento da Emparn, Simplício Holanda.
Segundo o técnico, no ano passado os números de produção de castanha no estado não ultrapassaram as 25 mil toneladas. “Para 2015, os esforços são para chegarmos ao número de 35 mil toneladas, mas para isso, além da chuva, é preciso recuperar cerca de metade da plantação”, estima. As intervenções têm se concentrado na recuperação de pomares, como no caso de um projeto piloto desenvolvido em Apodi
Atualmente, a maior parte das plantações de cajueiros encontra-se em Serra do Mel, município localizado a 240 quilômetros da capital. Para auxiliar os cajucultores a enfrentarem a estiagem prolongada e garantirem a sustentabilidade de seus negócios, o Sebrae no Rio Grande do Norte, dentro do projeto de Cajucultura, tem orientado os pequenos produtores a melhorar a gestão dos negócios e a implementar novas tecnologias no manejo da cultura. “Também fazemos o acompanhamento dos produtores junto à indústria de processamento para dinamizar essa cadeia produtiva”, explica o gestor do projeto de Fruticultura do Sebrae-RN, Franco Marinho.
Os produtores de caju estão buscando alternativas para manter a sustentabilidade de seus negócios, enquanto a chuva não vem. É o que acontece com a Cooperativa dos Beneficiadores Artesanais de Castanha de Caju do Rio Grande do Norte (Coopercaju), localizada em Serra do Mel. “Com o apoio do  Sebrae, a associação passou a fazer parte do Comitê de Cajucultura do Estado e afiliou-se a Central de Cooperativas de Agricultura Familiar do Rio Grande do Norte (Cooafarn). “Além da assessoria técnica do Sebrae, fazer parte do comitê e da central trouxe mais alternativas para os nossos associados”, comenta a assessora técnica da Coopercaju, Terezinha Oliveira.
Água tem sido a maior necessidade para os associados da cooperativa de Serra do Mel, que nesse primeiro trimestre de 2015 está com apenas 10% dos 101 associados conseguindo produzir. “Nos anos com chuva regular a cooperativa faturava quase R$ 2 milhões, em 2014 esse número não passou de R$ 300 mil. Esse ano é decisivo para salvação da cajucultura, por isso vamos marcar audiência com o governador pedindo implantação de medidas emergenciais, como já acontece em outros setores e um plano de ação para perfuração de poços em nossa região”.
publicado: Do G1 RN

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Emater-RN e Cooafarn reinauguram Mercado da Terra em Barra de Tabatinga


ASSECOM/EMATER28 jan 2015 09:17
ASSECOM/EMATER
Para estimular a comercialização de produtos da agricultura familiar no litoral, a Emater-RN e a Cooperativa Central da Agricultura Familiar do Rio Grande do Norte (Cooafarn), reinauguram na próxima sexta-feira (30) a Central de Comercialização da Agricultura Familiar - o Mercado da Terra, o primeiro desse porte na região. Localizado em Barra de Tabatinga, na rua principal, o mercado será aberto oficialmente ao público às 14h30, com a apresentação do Boi de Reis de Manimbu. O projeto conta ainda com a parceria da Prefeitura Municipal de Nísia Floresta, do Sebrae-RN e da Fundação Banco do Brasil.
Comidas regionais, artesanato e produtos diversos, oriundos de assentamentos e de pequenas propriedades familiares, são os destaque do estabelecimento, que possui nove boxes de comercialização. O prédio pertence à Emater-RN e foi cedido à Cooafarn através de um Termo de Cessão de Uso, assinado no dia 30 de dezembro passado, válido por quatro anos e prevê uma gestão compartilhada entre as duas instituições.
A Emater-RN fica responsável pelo apoio técnico, a contribuição com as negociações visando outras políticas públicas e fontes de investimento privado de apoio ao projeto territorial, entre outras competências.
À Cooafarn compete a gestão do espaço, o acompanhamento às atividades, a solicitação de assessoria técnica à Emater quando julgar necessário e prestação de contas trimestralmente à instituição quanto às ações desenvolvidas e às condições do prédio.
Segundo a diretora financeira da Cooafarn, Fátima Torres, a expectativa da parceria é valorizar a produção familiar e desenvolver o comércio daquela região litorânea, não apenas no período de veraneio, mas durante o ano inteiro. O Mercado da Terra funcionará durante o veraneio todos os dias da semana das 9h às 17h.
O Mercado da Terra disponibiliza peças de artesanato feitas por artesãos autônomos de Nísia Floresta e São Gonçalo do Amarante, produzidos com corda de sisal, coco e palha. Os visitantes encontram produtos do Comércio Justo e Solidário, como doces, geleias, castanhas e mel, além de arroz da terra, farinha e cajuína, entre outros. Participam da iniciativa, além da Cooafarn, o Assentamento Paulo Freire (Pureza), a Coopercaju (Serra do Mel), Cooafal (Lucrécia) e a Cooaf (Marcelino Vieira). A Associação dos Jipeiros 4x4 pretende ocupar um dos boxes e promover, no local, o ponto de partida dos passeios pelo litoral sul.
Um diferencial do Mercado da Terra é a culinária. Os visitantes poderão degustar pratos diferentes, como o “Cajuburguer”, “banana chip”, “canju” (canja de carne de caju), paçoca de caju, e bolinhos de caju, além do cardápio tradicional, como o escondidinho, tapioca, guizado, entre outras delícias regionais. O Mercado da Terra possui amplo estacionamento para visitantes e palco para apresentações culturais.


Tags: central de comercialização, Tabatinga, mercado